Por Madalena San-Bento
Toda a homenagem ao feminino deveria ser, também, uma homenagem ao masculino que interage no seu universo: yin não existe sem yang, e o inverso também é verdade. É na dinâmica deste todo e da sua força propulsora que se construíram todas as relações, se estabeleceram estímulos e contrastes entre indivíduos; foi desta abundância que brotou o masculino e o feminino, até dentro da mesma pessoa.
No meu entender deveríamos assinalar, sim, todas as difíceis conquistas económicas, políticas, culturais e sociais, que este ser, tão humano quanto outros, teve de desenvolver durante a sua caminhada, mas comemorar, acima de tudo, a componente do feminino no universo que povoamos, e que contribui para o seu equilíbrio.
Madalena San-Bento
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